A primeira vista, nenhuma.
A diferença está no processo de produção: nada de pesticidas sintéticos, nada de granjas abarrotadas de galinhas que enlouquecem, nada de cultivos intensivos. É mais sustentável quando olhamos a ecológica de perto.
Alimento ecológico, biológico ou orgânico são sinônimos. A agricultura ecológica vem recebendo o apoio de setores da sociedade cada vez mais preocupada com o bem estar, a saúde e o meio ambiente.
Esses alimentos estão disputando o espaço com os tradicionais, mas a desvantagem para o consumidor está no preço: são entre 30% a 50% mais caros. Ainda é comida de rico.
No Brasil a produção e consumo de alimentos ecológicos guarda uma relação estranha: são plantados por pobres e consumidos por ricos. Já a agricultura intensiva, tradicional é o inverso: plantados por ricos e consumidos por pobres.
Ainda que venha crescendo no país, quando comparado com os 10 maiores produtores de orgânicos do mundo, nos deparamos com uma produção diminuta. A área de produção de orgânicos no Brasil é de apenas 750 mil hectares e é impulsionada pela agricultura familiar.
Na Europa, a produção de orgânicos cresce 500 mil hectares a cada ano, mas nenhum país ou continente se aproxima da Austrália que já conta com mais de 22 milhões de hectares produzindo alimentos ecológicos.

Nota do Blog:
O que podemos fazer para mudar isso?
- Exigir mais produtos orgânicos nos pontos de venda.
- Frequentar feiras orgânicas e comprar direto dos produtores
- Não tem tempo? Utilize os deliveries dos produtores orgânicos
- Cozinhar mais e comprar menos industrializados, ou seja, comer comida de verdade o que barateia seu orçamento familiar e ainda por cima ganha saúde.
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